Eu aprendi a ficar em paz. Doeu, mas aprendi. Não sou de grupo, de roda cheia, de falar por falar. Não me interessa estar onde não consigo ser eu. E não, isso não é rebeldia, nem arrogância. É só o meu jeito. Tem gente que leva isso como rejeição, como se a minha preferência pela solitude fosse um recado — quando, na verdade, não tem nada a ver com os outros. Tem a ver comigo. Não gosto de conversa vazia, de presença sem presença. Prefiro um café com alguém que me escuta do que estar em meio a dezenas que não me enxergam. Tem quem ache estranho. Quem estranhe o silêncio. Mas eu encontrei liberdade em não precisar mais caber, sabe? Eu gosto de pessoas, mas das que chegam devagar. Das que têm profundidade, das que trocam olhares que dizem mais do que mil palavras. E sim, sou seletivo com quem deixo entrar. Porque já me invadiram demais quando eu não sabia dizer “não”. Hoje eu sei. Não é sobre ser antissocial. É sobre ser fiel a mim. Sobre escolher qualidade no lugar da quantidade. Se isso incomoda, tudo bem. Mas esse incômodo não é meu. Eu sigo na minha, de boa, na boa, sem pedir desculpas por ser quem sou. E quem se incomoda com a minha paz, talvez precise conhecer a beleza que é aprender a viver em paz.
( Autor Edgard Abbehusen.)
" Seja um doador de sangue que a vida agradece. "
Um noite super abençoada por Deus à todos.
Alegria, saúde e abundância.
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