sexta-feira, 14 de abril de 2017

LAVAS PÉS



Cirimonial do lavas pés


 “Antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que chegara a sua hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim” (Jo 13,1). O início do texto já se refere à “hora” em que Jesus passaria deste mundo para o Pai. Trata-se de uma referência à entrega total na cruz do “Filho do Homem” (cf. Jo 3,14).

De acordo com Alviero Niccaci e Oscar Battaglia[*], o capítulo 13 marca o início da seção na qual Jesus, antes de sua “hora derradeira”, passa os últimos ensinamentos a seus seguidores. “Quem fala nesses discursos não é um homem na véspera de sua morte, trêmulo e perdido, mas o Mestre e Senhor, que com plena consciência vai ao encontro da vontade do Pai”.

Ainda segundo os mesmos autores, o gênero literário deste trecho, que começa no capítulo 13 e se estende até o 17, parece o dos “discursos de adeus”. Seria uma espécie de “testamento espiritual de um grande personagem que, nas vésperas da morte, reúne junto a si filhos ou seguidores, anuncia-lhes a sua próxima partida, consola-os da tristeza que vão sentir, recorda-lhes quanto Deus realizou por seu intermédio, convida-os a permanecerem unidos na obediência a seus mandamentos, prevê perseguições para o futuro, mas assegura a vitória final sob a guia de seu sucessor”.

Um gesto, muitas lições: desdobramentos do lava-pés na vida cristã

Frei Gustavo Medella

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