A GRALHA
Uma gralha viu num pombal umas pombas bem gordinhas.
Pintou então as plumas de branco e se foi para o meio delas.
Enquanto ficou calada, as pombas, tomando-a como uma irmã,
ficaram admirando-a. Mas, ao primeiro grito que ela deu,
sem querer, não reconheceram sua voz e a expulsaram.
Ao ver que não ia poder comer o alimento das pombas,
a gralha voltou para os seus. Quando chegou lá,
não conseguiu ser reconhecida por causa da cor e foi expulsa.
Assim, não realizou nenhum de seus dois desejos.
Contentemo-nos com nossos próprios bens.
A cobiça não leva a nada, a não ser a perder muitas vezes
o que já possuímos.
(Fábulas de Esopo)
Pintou então as plumas de branco e se foi para o meio delas.
Enquanto ficou calada, as pombas, tomando-a como uma irmã,
ficaram admirando-a. Mas, ao primeiro grito que ela deu,
sem querer, não reconheceram sua voz e a expulsaram.
Ao ver que não ia poder comer o alimento das pombas,
a gralha voltou para os seus. Quando chegou lá,
não conseguiu ser reconhecida por causa da cor e foi expulsa.
Assim, não realizou nenhum de seus dois desejos.
Contentemo-nos com nossos próprios bens.
A cobiça não leva a nada, a não ser a perder muitas vezes
o que já possuímos.
(Fábulas de Esopo)
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