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Antiga sim....Velha não!

Eis que do alto do excesso de tudo aquilo que sou, existe uma humildade restrita aos dias muitos que já vivi. 

O excesso de peso se dá a capacidade de não negar nada, que faça um carinho mais íntimo no meu apetite...

O sorriso que se alargou é resultado das boas coisas que aconteceram no meu caminho, eu enriqueci todo o conteúdo de um coração lúbrico, com coisas etéreas e cheias de virtudes.

Ah....coisas lindas que meus olhos viram, como um sorriso tímido de uma criança linda, que é o meu neto! Como a retidão límpida de um grande homem como meu genro, a alma itinerante da minha doce filha... A gentiliza sutil do grande homem que é meu filho... Da coragem desnuda de minha nora e do amor sem reservas do meu marido.

De todos os dias que já vivi, dores são como sapatos novos, que mesmo desconfortáveis cumprem o seu papel. 

Insegurança faz parte do caminho, pois ela nos ensina a ter cuidado com tudo que se faz.

Erros já cometi inúmeros, mas foram eles que edificaram minha trajetória de vitórias.

Defeitos que me imputam, são sinais de atenção no semáforo dos meus dias não tão regrados... Eu sou um vento forte cortante do sul, que hoje passaram a jogar para longe da minha preamar, coisas que me magoaram. Quero mais é ser feliz, conhecer mais gente, pois de todos os vícios que tive do único, que não quero ser salva é o “Vício de gostar tanto de gente”, sejam como forem.

Das sérias, quero o siso...

Das alegres quero a luminosidade...

Das inteligentes, quero a sabedoria...

Das descuidadas, quero a ingenuidade...

Das apaixonadas, quero a intensidade...

Das aventureiras, quero o arrojo...

Das humanas, quero a afetuosidade...

Mas daquelas que são como eu, quero o reconhecimento do vicio de amar tanto as pessoas.

Texto de Marilda Amaral

Minha  querida amiga  MARILDA AMARAL  sempre  coloborando  com o Blog